segunda-feira, 18 de maio de 2009

Jesus como Mestre e Sábio: Na visão das fontes não cristãs do século I e II - Parte 3 - Luciano

Luciano de Samosata (165-175 DC)

Luciano de Samosata (125-180 DC, aproximadamente), escreveu a biografia zombeteira de um converso ao cristianismo e depois apóstata, Proteus Peregrino, em "A Passagem do Peregrino". Proteus era um fílosofo adepto da corrente cínica (não confundir com a concepção moderna, pejorativa, do termo). Os cínicos acreditavam que a felicidade dependia do desapego aos bens materiais e convenções sociais (status, poder..). O texto que menciona Jesus, como o "sofista crucificado" que era adorado pelos cristãos é apresentado abaixo:

“Foi então que ele [Proteus] conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos, associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina. (...) E o consideraram como protetor e o tiveram como legislador, logo abaixo do outro [legislador], aquele que eles ainda adoram, o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto.(...) Os pobres infelizes estão totalmente convencidos, que eles serão imortais e terão a vida eterna, desta forma eles desprezam a morte e voluntariamente se dão ao aprisionamento; a maior parte deles. Além disso, seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos, uma que vez que eles haviam transgredido, negando os deuses gregos, e adoram o sofista crucificado vivendo sob suas leis." (Passagem do Peregrino, 11 e 13) [19]

Segundo Luciano, Peregrino (100-165 DC), fugiu de sua cidade em sua juventude, acusado de matar seu pai. Tornou-se então um filosofo itinerante, tendo contato com várias idéias e filosofias. Quando estava na Palestina, ele se converteu ao cristianismo. Entre os cristãos, obteve rapidamente grande prestígio, se tornando "profeta", "presbítero", "chefe de sinagoga", compondo livros e os comentando, sendo reverenciado como mestre, legislador e até como um deus ("logo abaixo logo abaixo do outro, aquele que eles ainda adoram, o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto"). Em suma, Luciano acusa Peregrino de usar seus conhecimentos de filosofia para abusar da credulidade dos cristãos. Ainda na Palestina, Peregrino é preso, e na cadeia recebe a atenção e cuidado de seus companheiros cristãos, que, segundo Luciano, "tudo fizeram para livra-lo, mas como isso não foi possível, dispensaram assistência constante para com ele" (Passagem do Peregrino 12) . Entretanto, o governador romano, também admirador da filosofia, o libertou após algum tempo. Anos depois, Peregrino rompeu com o cristianismo, tornando-se discípulo do renomado filósofo cínico Agatobulo, de Alexandria (Egito). Em seguida, ele viveu em várias cidades reunindo um grande grupo de seguidores, envolvendo-se em atividades anti-romanas. Em 161 DC, ele anunciou que se imolaria em uma fogueira nos jogos olímpicos seguintes, o que ocorreu no ano 165. Luciano, que presenciou o evento, escreveu então a "biografia" de Proteus por volta do ano 175.

O relato de Luciano é bastante hostil em relação a Peregrino, que tinha contudo seus admiradores, mesmo entre os letrados e ilustres. Luciano faz referência no texto ao filósofo Theagênes de Patras, ardoroso defensor de Proteus. Também o autor e gramático romano Aulio Gelio (125-180 DC), relata em seu livro "As Noites Áticas", que visitando Atenas, foi encontrar várias vezes o fílósofo Peregrino, chamado Proteus, um "homem de dignidade e coragem, que vivia fora da cidade" e que ouviu de Proteus "muitas coisas verdadeiras, úteis e nobres" [20]. É justamente para tentar refutar essa percepção, que parecia ser bastante popular, que Luciano escreve.

O texto estabelece paralelos entre Peregrino e Jesus, a quem Luciano retrata como um filósofo, sofista e primeiro legislador e mestre dos cristãos, acusado e preso (e realmente executado) como criminoso e acusado de envolvimento em ações contra Roma. Luciano não nega a reputação de Proteus como filósofo, nem seu conhecimento e credenciais, o que ele ataca é o uso que ele faz da filosofia, aproveitando-se da credulidade das pessoas. Da mesma forma, não é posta em dúvida a reputação de Jesus como filósofo, mas o fato de que os crédulos cristãos o elevaram injustificadamente a condição de grande legislador e digno de adoração, como também fizeram com Peregrino. Assim, a visão de Luciano em relação a Jesus, era de um simples sofista ou filósofo, que ensinou seus seguidores a abandonar os deuses gregos, condenado e crucificado como criminoso, a quem pessoas humildes e simplórias, como os cristãos, tinham como Deus e supremo legislador.

Luciano observa que Proteus tinha grande reputação, muitos discípulos e notaveis admiradores. Ele relata que entre alguns filósofos cínicos, a admiração a Proteus já começava a se transformar num verdadeiro culto. Considerando a comparação que Luciano faz entre Cristo e Proteus, pode ser inferido que Jesus também tivesse uma reputação de meste e sábio bastante disseminada, mesmo entre os mais instruídos. Aqui, é útil lembrar o comentário do Prof. Mark Alan Powell (Trinity Lutheran Seminar)- em relação a frase do celebrado Testemunho Flaviano de que Jesus era "um homem sábio" - de que pode implicar tanto como um elogio a qualidade de seus ensinos, quanto de que ele era um fílosofo, mestre ou rabi por profissão ou ofício [21].

Professor David Flusser (1917-2000), da Universidade Hebraica, comenta
"A palavra grega para "sábio" tem uma raiz comum com o termo grego "sofista" termo este que não possuia então a conotação negativa atual (...) O autor grego Luciano de Samosata (nascido em 120 e falecido após 180 DC) refere-se similarmente a Jesus como "o sofista crucificado". [22]

Mas alguém tão crítico do cristianismo como Luciano, poderia considerar Jesus como um filíosofo ou sábio?

De qualquer forma, Luciano alude ao reconhecimento comum de Jesus como sofista/filósofo, legislador e mestre dos cristãos. Mas, para aprimorar nossa resposta, temos que ler "nas entrelinhas" o que Luciano escreve, e também comparar suas opinões com outros críticos do cristianismo daquele período.

Um ponto interessante é o cuidado que os cristãos dedicavam aos seus. John Dominic Crossan (De Paul University) e Jonathan Reed (La Verne University), citam o ensaio de Luciano de Samosata chamado "Da Amizade", no que se refere a assistência de Demétrio a Antífilo na prisão[23]:

"Pediu-lhe que não tivesse medo, e dividindo sua capa em duas, vestiu-se com uma parte e deu outra metade a Antífilo, depois de lhe desvestir das roupas rasgadas e fétidas que usava. Daí para frente compartilhou sua vida em tudo, cuidando dele com carinho: trabalhando de manhã até o meio-dia como estivador no porto, ganhamdo bom dinheiro. Ao retorno de seu trabalho, dava parte de seu salário para o guarda, tornando-o tratável e pacífico. O que restava era suficiente para manutenção de seu amigo. Passava as tardes com Antífilo, com afeição, de noite durmia junto a porta da prisão onde arranjara um colchão de folhas para si (Da Amizade, 30-31)

Luciano também menciona serviços assistências como os oferecidos ao profeta cristão peregrino, mas nesse caso com certo menosprezo:

[Peregrino] recebia toda a forma de atenção, não esporádica mas assídua. Desde o amanhecer viúvas idosas e crianças orfãs podiam ser vistas esperando perto da prisão, enquanto seus oficiais dormiam junto a ele depois de subornar os guardas. Traziam-lhe refeições elaboradas e livros sagrados de onde liam passagens em voz alta. O notável Peregrino - pois ainda conservava esse nome - era chamado por ele de "o novo Sócrates" (Passagem do Peregrino, 12)"
[23].

Apesar do evidente menosprezo de Luciano aos cristãos, retratados como criaturas ingênuas e iludidas, a comparação com a atidude de Antífilo e Demetrio mostra suas virtudes. Eles ajudam um dos seus na prisão, com carinho, provendo roupas e comida, e até subornam os guardas, para permitir que Peregrino pudesse ser assistido (assim como Demétrio cuidou de Antífilo na prisão). Tais atitudes eram consideradas virtuosas, assim como a coragem mesmo diante da morte que os cristãos demonstravam. O problema não reside na falta de virtude dos cristãos, mas em sua (suposta) ingenuidade (que permite que qualquer espertalhão se aproveitasse). Mas teriam sido as virtudes apreendidas com os ensinos do "primeiro legislador"?
.
Cerca de 100 anos após Luciano ter escrito a Passagem do Peregrino, o fílosofo neoplatônico Porfírio de Tiro (232-305 DC), elaborou um violentos ataque a religião cristã, chamado Adversus Christianos ("Contra os Cristãos") em 15 volumes, e uma defesa a religião pagã, "Da filosofia dos oráculos". Estas obras não sobreviveram, mas partes significativas são citadas por autores cristãos posteriores como Eusébio, Metódio, Macário de Magnésia e Santo Agostinho. Em sua crítica aos cristãos Porfirio observa:

"O que nós diremos agora, certamente surpreenderá alguns. Pois os deuses declararam que Cristo foi muito piedoso, e se tornou imortal, e que eles prezam sua memória. Mas, os cristãos, no entanto, são impuros, contaminados e chafurdam no erro. E muitas outras coisas, dizem os deuses contra os cristãos
Mas a aqueles que questionaram [deusa] Hecate se Cristo era Deus, ela respondeu: Tu conheces a condição da alma imortal (...) a alma a qual tu te refere e de um homem reconhecido por sua piedade, eles [os cristãos] o adoram porque são ignorantes da verdade (...) este homem virtuoso, assim, Hecate afirma que sua alma, como a alma de outros homens bons, foi coroada com a imortalidade, e que os cristãos, em sua ignorância, o adoram".
[24]

Agostinho observa também outra afirmação de Porfirio: "Os homens sábios entre os hebreus, dentre os quais esse Jesus, como ouviste dos oráculos de Apolo citados acima, acabaram transformando pessoas religiosas nestes demônios impíos e espíritos menores, ainda que eles tenham ensinado na verdade a veneração aos deuses celestes e especialmente a Deus Pai".[25]

Trifo, um filósofo judeu que protagonizou um debate com São Justino Martir, por volta de 130-140 DC, afirma que tomou "conhecimento e leu com atenção os preceitos dos evangelhos cristãos, os considerou maravilhosos e grandes, de tal forma que suspeitava que ninguém seria capaz de cumpri-los"; No entanto, lamentava o fato de que os cristãos "dizendo serem piedosos, e considerando-se melhores que os outros, não haviam se separado dos impíos, ou alterado seu modo de vida em relação aos gentios, não observam as festas e o sabath, não se submetem ao rito da circunsição; e, mais, colocam suas esperanças sobre um homem que foi crucificado, e ainda assim esperam obter bençãos de Deus, mesmo não obedecendo seus mandamentos. Vocês não leram que serão apartados do seu povo, aqueles que não se circuncidarem no oitavo dia? (...) Mas vocês, desprezando os mandamentos, rejeitando seus deveres em consequencia, e tentando convencer a si mesmos que conhecem a Deus, quando, no entanto, não cumprem os deveres daqueles que são tementes a Deus" [26]

Na mesma linha, a visão de Galeno, contemporâneo de Luciano, e médico da corte do Imperador Marco Aurélio também pode nos ajudar a entender a percepção de pagãos cultos dos ensinos e pessoa de Jesus, como veremos com mais detalhes adiante. Mais ou menos na mesma época em que Luciano escreveu, Galeno observou, em seu sumário da República de Platão (a obra esta perdida, mas o fragmento é preservado em citações de autores árabes), que os cristãos assim como "a maioria das pessoas não eram capazes de seguir uma linha contínua de raciocinio", no entanto, "mesmo extraindo sua fé de parábolas e milagres, agiam como aqueles que filosofavam". Galeno elogia também o fato dos cristãos desprezarem a morte, se dedicarem a abstnência e controle na sexualidade, comida e bebida, e sua ânsia pela justiça "assim como os verdeiros filósofos". [25] Claramente, apesar de criticar os da "escola de Cristo" por serem pessoas simplórias e pouco letradas, que aceitam tudo pela Fé, tem em alta conta os valores morais extraidos do seu evangelho de "parábolas e milagres". Os ensinos de Cristo permitem aos seus discipulos atingirem as virtudes fundamentais de coragem, temperança e justiça.

Então, tanto o contemporâneo de Luciano, Galeno, quanto Porfírio, cem anos depois, e Trifo, quarenta anos antes, apontam alguns dos "defeitos" dos cristãos. Os quatro destacam o fato dos cristãos serem pessoas simplórias, até mesmo ingênuas. Mas o mais importante é o fato dos Cristãos deixarem de adorar os deuses gregos, tal como os outros gentios, ou não seguirem as leis mosaícas, tais como os judeus e prosélitos do judaísmo, era imperdoável. Logo, temos um eco das críticas de Luciano aos cristãos que "adoravam ao sofista crucificado" a ponto de cometerem a grave transgressão de abandonar os deuses gregos e costumes ancestrais, bem como de sua excessiva credulidade.

Por outro lado, Trifo, Galeno e Porfirio, reconhecem, em maior ou menor grau, os méritos dos cristãos e de seu líder. Porfirio chega a dizer que Jesus foi um homem e virtuoso e sábio, querido até mesmo pelos deuses. Trifo, reconhece os ideais elevados dos preceitos éticos dos evangelhos. Galeno admira o fato de que os seguidores de Cristo, embora inaptos a compreensão do raciocínio filosófico, eram virtuosos e se comportavam como filósofos fossem. Nisso temos um eco de Luciano, que é menos generoso que os outros, os cristãos, embora ingênuos, são corajosos diante da morte e são extremados em cuidar dos seus em situação adversa.

O grande desafio dessas afirmações para os apologistas cristãos, é que, ainda que reconhecendo alguns méritos nos evangelhos e na figura de Jesus, eles questionavam porque os cristãos transformavam um simples filosofo ou mestre (na melhor das hipóteses) em Deus, e, principalmente, porque eles romperam com os deveres cívicos, a religião e práticas de seus antepassados para seguir os preceitos do Evangelho. Vemos aqui como era difícil a vida dos primeiros cristãos.

J. P. Meier avalia o valor da fonte:
"Luciano sabe que o "sofista" reverenciado pelos cristãos - os nomes Jesus ou Cristo nunca são usados - foi executado na Palestina e, como Josefo, ele especifica a forma da morte, crucificação. Como Tácito, ele supõe que este mesmo crucificado introduziu a nova religião chamada cristianismo. Como Plínio, ele conta que os cristãos adoram seu fundador crucificado. Mais uma vez, ficamos sabendo o que um pagão culto do século II poderia conhecer sobre Jesus, mas sem dúvida Luciano reflete a informação que corria na época". [27]

Referências
[19] Luciano de Samosata, Passagem do Peregrino, 11 e 13
http://www.tertullian.org/rpearse/lucian/peregrinus.htm (Inglês)
[20] Aulio Gélio, Noites Àticas, Livro XII, cap11 http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Gellius/12*.html (Inglês)
[21] Mark Alan Powell, Jesus as a Figure in History: How Modern Historians View the Man from Galilee, page 33
[22] David Flusser (1998), Jesus, fl. 13
[23] John Dominic Crossan e Jonathan Reed (2004), Em Busca de Paulo, fl. 253
[24] Porfírio, Da Filosofia dos Oráculos, citado por Santo Agostinho em Cidade de Deus, Livro 19, capítulo 23
[25] Justino Martir, Dialogo com Trifo, capítulo X.
[26] Robert M. Grant, Second Century Christianity - a Collection of Fragments, fl 11-12.
[27] John. P. Meier (1991), Um Judeu Marginal, Repensando o Jesus Histórico, Vol. 1

4 comentários:

informadordeopiniao disse...

Nehemias, mais uma vez parabéns pelo seu deslumbrante texto, conciso e rigoroso. Quando crescer quero ser assim -> :)!

Eu tenho refletido a respeito desses textos, e carregam questões complicadas para a reflexão.

Diante do imponente fator escatológico no movimento cristão primitivo, temos algo mais, a contrapor e complementar, que seria esse fator sapiencial.

A figura histórica de Jesus tem dessas coisas, quando se quer apresentá-la sob um foco restrito, advém elementos a mais que transcendem o foco. Por exemplo, as implicações dessas considerações aí sobre as visões dele como um "proto-maoísta", rsrs, estritamente um subversivo político campesinato ou fanático apocalítico são tremendas.

G.K Chesterton dizia que a vida não era ilógica, mas um desafio para os lógicos. Creio que isso se aplica também a este objeto de estudo histórico.

Rodrigo

Nehemias disse...

Rodrigo,

Concordo. O elemento de Jesus o homem sábio é uma faceta do que foi (é) Jesus de Nazaré e como ele foi percebido. Existem outras, mas aí nem toda a tinta e papel do mundo seria capaz de descrever (acho que alguém já disse isso...).

Que existe um elemento revolucionário e perturbador da ordem no evangelho não há dúvida. Há a pregação apocalíptica e escatológica. Também as reinvidicações que Jesus e os primeiros cristãos fazem no evangelho, a principal e mais óbvia é de que ele é o Cristo
(nitroglicerina pura). O fato de que Jesus foi crucificado, como "Rei dos Judeus", diz tudo.

Porém, devemos lembrar que um outro movimento judeu, do mesmo tempo e período, os essênios, na descrição Plinio, Filo e Josefo, eram monges filósofos, tranquilões, pacíficos, comtemplativos... Inofensivos. E ai vc lê os Manuscritos do Mar Morto e descobre que os caras eram apocalípticos e escatológicos até a raiz dos cabelos. E mais, o próprio Josefo diz que um dos líderes da revolta de 70 DC, se chamava João, o essênio.

E é claro, temos João Batista, que era, segundo Josefo, pregador da virtude. Mas ele foi decapitado, porque Herodes viu nele uma ameaça. Será que sua pregação não tinha um elemento apocalíptico e escatológico, como nos diz o Novo Testamento?

De fato, Chesterton esta certo (e Paulo mais ainda: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei o entendimento dos entendidos").

Nehemias

Clecio disse...

Não amigo, em nenhuma dessas citações temos a prova de uma figura real, mas apenas de crenças e simbolismos. O Jesus crucificado nunca existiu, e se existiu, jamais foi quem os evangelhos diz ser. O que Trifo leu, foi o mesmo (com algumas alterações, é claro) do que nós lemos hoje: uma literatura baseada em crença, mas que não prova figura alguma, só oferece uma proposta, mas que nunca existiu. O tal Jesus é submetido na figura de "cristo", e existia vários "cristos", o "cristo" dos cristãos é um simbolismo, uma ideia, e não uma figura real. Ou seja, criaram uma lenda e um mito em torno de um homem que supostamente existiu como um líder religioso. Nada mais do que isso.

Anônimo disse...

Irmão sinceramente eu não entendo o ódio do senhor em torno de um "simbolo" ou "mito". Você tem muita fé mesmo para acreditar nisso! Oro que sua visão mude.

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